PROCEDIMENTOS TERAPÊUTICOS

FERTILIZAÇÃO IN VITRO

A FIV (conhecida como bebê de proveta) é um método de Reprodução Assistida no qual os óvulos da mulher e o esperma do marido são colocados juntos no laboratório para que ocorra a fertilização. Se a fertilização ocorre, os embriões resultantes são transferidos ao útero, onde deverão se implantar.

A FIV é o tratamento de escolha para casais com vários tipos de infertilidade, como Endometriose, Fator Masculino, Fatores Imunológicos ou Esterilidade Sem Causa Aparente (ESCA) além da tradicional indicação Fator Tubário (quando as trompas da paciente estão obstruídas, danificadas ou ausentes). Após a realização de uma série de exames e testes, o especialista verifica se o seu caso merece a indicação de FIV.

AGENDAR CONSULTA COM ESPECIALISTA EM FERTILIDADE

Basicamente, o processo pode ser dividido em 4 etapas:

I – ESTIMULAÇÃO OVARIANA

O que é e por que é usada?

É chamada estimulação ovariana o uso de medicações que estimulam os ovários a expelirem vários óvulos em um mês.

Existem duas razões principais para que estas medicações sejam usadas:

a) Os mecanismos naturais de ovulação fazem com que apenas um óvulo amadureça em cada ciclo ovulatório. Normalmente, 60% a 70% dos óvulos são fertilizados “in vitro” o que significa que existe uma chance de 30 a 40% de que um único óvulo não seja fertilizado. Se tivermos vários óvulos as chances de fertilização e desenvolvimento do embrião serão maiores.

b) As taxas de gravidez são maiores quando transferimos (colocamos de volta no útero) mais de um embrião.

Como são usadas essas medicações?

Em um ciclo natural, o crescimento folicular (pequeno cisto preenchido com líquido e que contém o óvulo no seu interior) e a ovulação são controlados por hormônios que controlam os ovários. Para que possamos ter controle sobre estes mecanismos naturais é necessário a utilização de uma medicação cujo objetivo é desligar este controle sobre os ovários. Com isto, podemos estimular diretamente os ovários e obter um número maior de óvulos.

As medicações para estimulação ovariana serão iniciadas a partir do momento em que os ovários estiverem suprimidos. Elas serão administradas diariamente por injeções. São necessários controles com ultrasom e dosagens hormonais para acompanhar o crescimento folicular e adequar a dosagem destas medicações. A freqüência destes exames varia conforme cada caso.

Quando a maturidade dos óvulos é atingida será administrada uma nova medicação para o amadurecimento final dos óvulos. Esta medicação é composta de uma injeção única que deve ser aplicada no horário estipulado pelo médico.

Essas medicações são seguras?

As medicações para estimulação ovariana, em geral, têm sido utilizadas por mais de 30 anos. Como todas as medicações elas apresentam efeitos colaterais e estes devem ser discutidos com o seu médico. Os efeitos mais comuns incluem: discreta dor e cólica abdominal, irritação e inchaço no local das injeções.

Importante ressaltar que cada paciente responde diferente a estas medicações e a resposta pode ser diferente de uma tentativa para outra.

II – CAPTAÇÃO DE ÓVULOS E ESPERMATOZÓIDES

O que é?

Captação de óvulos é o termo usado para dizer que os óvulos serão retirados de dentro dos folículos (pequeno cisto preenchido com líquido e que contém o óvulo no seu interior). Devido à estimulação ovariana, cada ovário deverá ter vários folículos.

Como é o procedimento?

Nesse dia o casal precisa comparecer a clínica. A aspiração dos óvulos é feita com anestesia geral (sedação – onde a maioria das pacientes dorme durante o procedimento) e guiada por ultrassom (o mesmo tipo de ultrassom usado para acompanhar o crescimento dos folículos).

Primeiro o médico irá avaliar os ovários com o ultrasom. Logo após uma agulha será inserida pelo transdutor (parte do ultrassom que é inserida dentro da vagina) e a aspiração de cada um dos folículos é realizada através desta agulha. O líquido é aspirado e levado imediatamente para o embriologista que vai procurar pelos óvulos utilizando um microscópio. O procedimento completo pode levar até 30 minutos.

Logo após a captação dos óvulos será feita a coleta dos espermatozóides. Os espermatozóides podem ser coletados através da masturbação quando existem no sêmen, ou por coleta direta dos testículos ou epidídimos (pequenos órgãos posicionados junto aos testículos).

Aproximadamente uma hora após o procedimento de captação dos óvulos, a paciente estará pronta para ir embora, com medicação especial para tomar as devidas orientações.

III – FERTILIZAÇÃO IN VITRO

Os óvulos obtidos são examinados pelo embriologista no laboratório, para serem classificados e para verificar sua maturidade, pois isso é importante para definir o momento em que serão colocados nos espermatozóides. Os espermatozóides são preparados para serem colocado nos óvulos. A fertilização irá ocorrer a partir deste momento, e sua confirmação será observada no dia seguinte. Vinte e quatro horas depois são observadas as características dos embriões em desenvolvimento (2 a 4 células). Os embriões podem ser transferidos 72 horas pós-aspiração (8 células), ou no 5º ou 6º dias pós-aspiração já em estado de blastocisto. A transferência nesse estágio apresenta uma maior chance de gravidez com menor chance de múltiplos, pois menor número de embriões podem ser transferidos.

IV – TRANSFERÊNCIAS DOS EMBRIÕES

O que é?

A transferência de embriões, como o nome já diz, é o procedimento no qual os embriões são transferidos para dentro do útero.

Como é o procedimento?

Este é um procedimento simples, que geralmente dura em torno de cinco minutos. Não é necessário nenhum tipo de preparo ou anestesia. A paciente vai ficar em posição ginecológica e um catéter vai ser colocado dentro do útero, passando pela cérvice. Os embriões são depositados no fundo do útero e a paciente vai ficar em repouso por 30 minutos após o procedimento.

O número de embriões a ser transferido vai depender do dia da transferência e da qualidade dos mesmos, portanto deve ser discutido caso a caso.

Ao sair da clínica, a paciente receberá orientações sobre cuidados, medicações e data do seu retorno para exames.

O que acontece após a transferência?

Após os embriões serem transferidos pode ou não ocorrer a implantação. Se houver implantação (quando os embriões se fixam no útero o que ocorrerá de dois a cinco dias depois da transferência), a paciente vai estar usando uma medicação para preparar o endométrio (a linha de dentro do útero) para que ocorra a implantação dos embriões.

Se pelo menos um embrião se implantar você está grávida.

Aproximadamente 14 dias depois da transferência de embriões você fará um teste de gravidez. Se der positivo você será solicitada a repeti-lo e se der positivo novamente, será realizada uma ultrassonografia.

Se a ultrassonografia mostrar gestação, dentro do útero e com batimentos do coração do bebê, você será encaminhada de volta ao seu médico de origem para iniciar o pré-natal.


DÚVIDAS SOBRE GINECOLOGIA

Quais exames devem ser realizados antes do tratamento?
Com relação aos exames, antes de iniciar qualquer tratamento, o casal deve investigar as causas da infertilidade, incluindo exames de ultrassom, espermograma, avaliação hormonal, avaliação das tubas pela histerossalpingografia e exames mais tradicionais como HIV, HTLV hepatite B e C, sífilis e rubéola, ZIKA vírus, entre outros.
O tratamento pode ser realizado na menopausa?
De acordo com especialistas não, pois após a menopausa a mulher não tem mais óvulos para serem fertilizados. Porém, existe uma solução – a doação/recepção de óvulos – procedimento em que são usados óvulos de uma doadora anônima.
Quanto tempo dura o tratamento?
Cada tentativa de um tratamento de reprodução humana assistida dura em média 20 dias. Durante esse período o casal é acompanhado pelo seu médico e realiza a coleta de óvulos, sêmen, transferência de embriões e exames de ultrassom.
O tratamento possui efeitos colaterais?
De acordo com especialistas, o efeito colateral mais comum é o inchaço. Mas também podem ocorrer dores de cabeça, desconforto abdominal, ganho de peso e alterações de apetite ou humor, mas são pouco comuns. Efeitos mais graves, como trombose, sangramentos intensos e infecções são bem raros, mas podem ocorrer.

VAMOS AGENDAR CONSULTA?

Agende uma consulta conosco ou nos envie uma mensagem com sua dúvida.

E-MAIL
contato@ceperh.com.br

TELEFONE
(11) 3285 5801
Whatsapp: (11) 92000 3418

NOS ENCONTRE
 R. Maestro Cardim, 407 - Bela Vista, São Paulo - SP

ATENDIMENTO
8am-18pm

® Direitos reservados CEPERH. Desenvolvido por StudioI2R