DÚVIDAS FREQUENTES

A pílula ou o DIU (dispositivo intra-uterino) podem causar infertilidade?

As mulheres temem por dificuldades para engravidar após terem usado a pílula anticoncepcional por muitos anos. Esse medo não tem fundamento. Ocorre que a pílula pode encobrir problemas hormonais que passam despercebidos com seu uso, tais como ovários policísticos ou aumento de prolactina. Tornando os ciclos regulares, a pílula dá a impressão de que tudo vai bem, o que nem sempre é verdade. Então, quando a mulher suspende o uso da pílula e não consegue engravidar, logo pensa (erradamente) que o anticoncepcional é o culpado.
Quanto ao DIU, sabe-se que suas usuárias correm um risco levemente maior de desenvolver doença inflamatória pélvica (inflamação das trompas ou dos ovários). Infecções presentes na vagina e no colo do útero também podem se desenvolver com mais facilidade devido a presença dos fios do dispositivo. Num estágio mais grave, pode ocorrer a obstrução das trompas, que levaria então à infertilidade.
Mas, atenção, sem a presença de infecção pélvica, o DIU em si não causa infertilidade. E vale a pena ressaltar que, tratada adequada e precocemente, a infecção genital não vai causar seqüela, mesmo nas usuária do DIU.

Órgãos genitais pequenos (pênis e testículo) interferem na fertilidade masculina?

O tamanho do pênis não interfere, de forma alguma, na fertilidade masculina; o mesmo não se pode dizer do tamanho dos testículos.
Como vimos, os testículos são os responsáveis pela produção dos espermatozóides e dos hormônios masculinos. Quando muito pequenos, podem ser testículos atrofiados e, portanto, não produzirem quantidades normais de espermatozóides. Como existe uma grande variação de tamanho dos testículos entre os homens, só um especialista, após um exame genital cuidadoso, é capaz de dizer com segurança se os testículos têm tamanho normal ou não.

Ter útero virado (retrovertido) é sinal de infertilidade?

Da mesma forma que a maioria das pessoas é destra e a minoria é canhota, 80% das mulheres têm o útero em anteversão (para frente) e apenas 20%, o útero virado (retrovertido), o que é perfeitamente normal. Um útero só se relaciona à infertilidade quando está fixo nessa posição como conseqüência de infecção pélvica ou endometriose. Quando isso acontece, além de causar dor a retroversão fixa dificulta os processos de fertilização.

O desempenho sexual do homem pode favorecer ou prejudicar a fertilidade?

Muitos acreditam que a potência sexual está relacionada com a fertilidade. Isso não é verdade. É claro que os homens com problemas sérios de ereção, que os impedem de consumar a relação sexual, não vão conseguir depositar o esperma dentro da vagina. Neste caso, é compreensível que não haja possibilidade de concepção. Os homens com ejaculação precoce (que ejaculam rapidamente após a penetração) não tem necessariamente problemas de fertilidade, afinal o esperma é colocado dentro da vagina. Também não se pode dizer que os homens que mantêm uma atividade sexual intensa e freqüente nunca terão problemas de fertilidade.

É importante lembrar que o número de vezes que um homem ejacula durante uma relação não significa uma maior probabilidade de fertilização. Com apenas uma ejaculação já é possível obter uma quantidade suficiente de espermatozóides para fertilização. O volume e a quantidade de espermatozóides presentes no esperma não são determinados pelo número de ejaculações.

Infertilidade é problema genético?

A importância da genética no estudo e no tratamento das mais diversas doenças tem crescido enormemente. No caso da infertilidade conjugal, já se identificou em homens inférteis alterações genéticas no cromossomo Y (cromossomo masculino), mas muito estudo e muita investigação ainda precisam ser realizados.

Tirar férias ou adotar uma criança pode levar a uma gravidez espontânea?

Não há casal que não viva um cotidiano permeado por angústia e ansiedade durante o processo de investigação e tratamento de infertilidade. Qualquer recurso que traga mais tranqüilidade e segurança ao casal vai ser de extrema importância durante o tratamento.

Acontece por vezes não chegar à causa da infertilidade. Nesse caso, conhecido como infertilidade sem causa aparente, ou quando a rotina do casal está totalmente comprometida e sobrecarregada com estresse e tensão, a opção de férias, terapia e outros recursos de relaxamento são muito providenciais. Eles serão capazes de restabelecer o equilíbrio do relacionamento conjugal, que é a condição fundamental para o sucesso do tratamento.

 

Como saber se sou fértil?

Muitos casais se perguntam, mesmo antes de se casarem ou de resolverem efetivamente ter filhos, se são férteis ou não.

Não é possível responder a essa pergunta com um único exame. Geralmente são necessários vários deles, feitos simultaneamente no homem e na mulher, para se determinar a fertilidade. Alguns exames como, por exemplo, as dosagens hormonais na mulher e o espermograma no homem podem ser realizados facilmente. Outros, como o teste pós-coito, implicam ter relação no período fértil, sem nenhuma proteção anticoncepcional. E isso pode ser perigoso para os casais que ainda não querem correr o risco de engravidar.

O ideal é que o casal inicie a investigação só quando realmente estiver querendo ter filhos. Para ficarem tranqüilos, exames gerais como ultrassonografia, Papanicolau, algumas dosagens hormonais e alguns exames de sangue, além do espermograma, já são suficientes.

O problema é meu ou o problema é dele(a)?

Infertilidade é problema do casal que não consegue ter filho juntos. Dessa forma, não deve ser encarado como de responsabilidade exclusiva de um dos cônjuges: o problema é do casal. Raramente a causa é só masculina ou só feminina, na maioria das vezes é uma combinação de vários fatores.

É importante então que o casal vá procurar ajuda médica juntos. De um modo geral, tanto os ginecologistas como os urologistas que se especializam em Reprodução Humana estão habilitados a acompanhar o casal. Em geral, as boas clínicas que atendem problemas de infertilidade contam com a presença dos dois especialistas.

Inseminação artificial e Fertilização In Vitro são a mesma coisa?

Na inseminação artificial, o esperma é preparado no laboratório depois de ser colhido por masturbação e é injetado dentro do útero da mulher, por meio de uma sonda de plástico no momento da ovulação. Do útero os espermatozóides “nadam” espontaneamente para a trompa onde um deles vai fertilizar o óvulo.
No caso da Fertilização In Vitro, o esperma é preparado no laboratório e o óvulo é retirado do ovário da mulher por uma punção com uma agulha guiada por ultra-sonografia. Os óvulos são identificados e colocados no laboratório em contato com os espermatozóides, os quais vão penetrar a membrana dos óvulos fertiliza-los. Deixados em cultura os óvulos fertilizados vão sofrer divisões em suas células e serão então chamados de embriões. Depois de aproximadamente dois ou três dias, os embriões são colocados no útero da mulher. Se aderirem ao endométrio (a camada interna do útero), tem-se o início da gravidez.

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